KANT, SCHOPENHAUER E O FIM DO SUJEITO

Autores

  • Rogério Miranda de Almeida

DOI:

https://doi.org/10.20911/21769389v40n126p25-41/2013

Palavras-chave:

Kant, Schopenhauer, sujeito, vontade, desejo.

Resumo

Estas reflexões têm como objetivo principal mostrar que, tanto em I. Kant quanto em A. Schopenhauer, é lícito falar de um fim do sujeito. Com relação ao autor da Crítica da razão pura, tal asserção poderia embater-se contra a objeção segundo a qual toda a filosofia kantiana se desenvolve segundo uma racionalidade e uma sistematicidade que, dificilmente, permitiriam que se perdesse a evidência de uma representação embasada na autoconsciência. Todavia, esta racionalidade encerra mais ambiguidades e paradoxos do que uma primeira leitura poderia supor. Quanto a Schopenhauer, é propriamente em virtude do seu conceito de vontade – uma vontade irracional e cega – que a fortiori se é levado a reivindicar um fim do sujeito.

Abstract: These reflections aim at showing that in Kant as well as in Schopenhauer speaking about the subject's end is justified. Concerning the author of Critique of Pure Reason, such an affirmation might be objected to on the grounds that the whole Kantian philosophy is developed through a rationality and systematization that would hardly allow the loss of a representation based on self-consciousness. Nonetheless, such a rationality contains more ambiguities and paradoxes than a first reading would suppose. As for Schopenhauer, it is exactly by virtue of his concept of will – a blind and irrational will – that one can a fortiori claim the end of subject.

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Publicado

2013-01-01

Como Citar

Almeida, R. M. de. (2013). KANT, SCHOPENHAUER E O FIM DO SUJEITO. Síntese: Revista De Filosofia, 40(126), 25–41. https://doi.org/10.20911/21769389v40n126p25-41/2013

Edição

Seção

Artigos