SIMONE WEIL, DA EXPERIÊNCIA DO TRÁGICO A UMA ÉTICA DO LIMITE E DA RESPONSABILIDADE
Palavras-chave:
Ética, responsabilidade, noção de força, visão trágica, horizonte místico religioso.Resumo
O artigo mostra corno, em Simone Weil, a experiência da contradição e da finitude, do trágico e do mal, na condição humana e no mundo, lhe permite, de um lado, colher o limite de certa filosofia reduzida a um tecnicismo e teoreticismo tautológico; e de outro, abrir-se a urna filosofia do rastro e do indício, próxima a de Rosenzweig e Levinas, que, tomando a sério também o horizonte místico e religioso, a leva a urna ética do limite e da responsabilidade.
Abstract: This article deals with Simone Wiel's actual experience of contradiction and finitude, of the tragic and the evil, in the human condition and in the world; what allows her, on the one hand, to find the limit of a certain philosophy reduced to a tautologic technism and theoreticism; on the other hand, to open up to a philosophy of traces and remnants, dose to Rosenzweig's and Levinas', that taking seriously the horizon of mysticism and religious mood too, leads her to the Ethics of limit and responsibility.