KIERKEGAARD: O MILITANTE ANTICLERICAL
DOI:
https://doi.org/10.20911/21768757v53n2p419/2021Resumo
Durante o último ano da sua vida, Kierkegaard lançou um implacável ataque à Igreja estatal dinamarquesa e às figuras eclesiásticas que a representavam. Ele acusa bispos e pastores de corrupção e hipocrisia e de haver adulterado a mensagem cristã. A necessidade de expor a verdadeira situação da Igreja estatal leva Kierkegaard a recorrer a uma prosa incendiária. Kierkegaard pretende minar a autoridade eclesiástica e forçar o leitor a questionar a obediência ao clero a fim de que possa reconhecer e apropriar o verdadeiro cristianismo do Novo Testamento. A questão é saber se a radicalidade da sua crítica é uma aberração de caráter circunstancial ou a conclusão lógica e epílogo do seu pensamento. As interpretações em torno do ataque de Kierkegaard à Igreja são discordantes. Se bem que se observem evidentes pontos de contato entre as suas obras iniciais e posteriores, não se pode considerar a crítica à Igreja como uma mera reiteração de posições defendidas anteriormente. As questões tratadas nas suas obras iniciais e posteriores representam uma multiplicidade de perspectivas em metamorfose.
PALAVRAS-CHAVE: Cristianismo. Protestantismo. Igreja. Pastores. Anticlericalismo.
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