PARA UMA PEDAGOGIA DO DIÁLOGO

Autores

  • Carlos Palácio

Resumo

O que hoje chamamos “Diálogo inter-religioso” (DIR) é a prolongação e, em certo sentido, a herança do que representava o “ecumenismo” (no âmbito das diversas confissões cristãs) e, depois do Concílio Vaticano II, o “diálogo com o judaísmo”. Só que o contexto e os pressupostos são diferentes. É importante ter consciência dessa diferença de enfoques porque ela afeta o “diálogo católico-judaico” (DCJ). Com efeito, o DIR pode revestir e reveste às vezes uma conotação de polêmica, de reivindicação de igualdade religiosa e mesmo de afirmação contra uma pretensa superioridade do cristianismo, que não tem por que ser transposta ao DCJ. Mesmo porque as relações entre judaísmo e cristianismo são diferenças dentro da mesma família, poderíamos dizer. Por outro lado, o atual DIR obriga cada religião a pensar-se em termos de relação. O que pode ser iluminador também para o diálogo entre judaísmo e cristianismo.

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Publicado

2003-01-01

Como Citar

PALÁCIO, Carlos. PARA UMA PEDAGOGIA DO DIÁLOGO. Perspectiva Teológica, [S. l.], v. 35, n. 97, p. 369, 2003. Disponível em: https://www.faje.edu.br/periodicos/index.php/perspectiva/article/view/475. Acesso em: 19 nov. 2024.

Edição

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