O Elo Entre Nietzsche e A Filosofia Jônica
DOI:
https://doi.org/10.20911/25260782v10n1p9/2025Resumo
O artigo tem o objetivo de desenvolver algumas das considerações de Friedrich Nietzsche, contidas principalmente em A filosofia na época trágica dos gregos (1874), os Fragmentos Póstumos de 1872 a 1875 e Humano, demasiado humano (1878). Por essa razão, a investigação sugere pensarmos o quanto a filosofia pré-platônica, dando ênfase a Tales, contribui para reconhecermos o elo existente entre as passagens dos escritos de juventude com os pertencentes à fase intermediária do filósofo alemão. Assim sendo, a metodologia a ser utilizada possui os seguintes critérios: de início, realizar uma apresentação sucinta a respeito das principais características correspondentes aos pensadores jônicos; já na segunda e última parte, recorrer a certos fragmentos e aforismos nietzschianos no desejo de corroborar a relação destes com os filósofos gregos. Para além da compreensão largamente analisada por diferentes intérpretes de Nietzsche sobre a filiação trágico-metafísica, posteriormente abandonada em proveito do olhar mais científico, nossa investigação pretende concluir o quanto a filosofia jônica dispõe da capacidade não apenas de harmonizar as pulsões artística e científica como ainda nos oferecer novas possibilidades de interpretação.
Palavras-chave: Artística. Científica. Nietzsche. Pré-platônicos. Tales