Nietzsche e a crítica sobre a Vontade de Schopenhauer a partir da apresentação da Vontade de Potência
DOI:
https://doi.org/10.20911/25260782v10n1p214/2025Resumo
Nietzsche constitui a vontade como uma faculdade do animal homem, entretanto constrói uma crítica acerca do entendimento de vontade tradicional submetida por Schopenhauer, o qual procura compreender que os fenômenos da vontade agem como uma cega vontade de viver e de se assumir, ausente de razão ou finalidade. Diante deste conceito decorrente, que a vontade possui, de ter um querer, e, através disso, o homem se comportaria como um sujeito, e caberia-lhe uma escolha de agir ou não acerca da vontade. A partir do problema metafísico e do problema da construção do sujeito, Nietzsche, em Assim falou Zaratustra apresenta o seu conceito de vontade de potência como a vontade orgânica que não pode ser consumada com qualquer conceito metafísico, ao contrário de ter uma vontade de viver definida pelo Schopenhauer. Nietzsche, em diferentes obras nos assume que esse seu conceito de vontade de potência não se assume além dos fenômenos, e o próprio homem não é um sujeito uno que tem sobre si a vontade, sendo apenas o propulsor de seus efeitos.
Palavras-chave: Nietzsche. Schopenhauer. Vontade. Vontade de potência.